Apenas mais um dia

Hoje começou exactamente da forma que esta foto vos demonstra. Cafezinho, alinhamento de chacras, com um livro centrado numa filosofia audaz e, claro está, com sonhos. Com muitos sonhos.

Todos os dias – quase inevitavelmente – acordamos com um plano. Seja trabalho, seja aulas, ou até ócio, sabemos o que iremos produzir. Todavia, isso em nada nos impede de sonhar que detalhes, dessa rotina, nos bafejarão uma alteração do dia, quem sabe de todo o futuro.  Vale mais a pena encarar assim o dia, sem dúvida.

Muitas vezes, tornamo-nos depressivos por sermos o que eu tantas vezes digo que devemos ser: unificados no momento. É certo que ele é a primeira preocupação, é certo que se nos focarmos demasiado no futuro abdicamos do presente, do mais importante, porém só quem opta por palas, limitadoras, não consegue ler nas entrelinhas. O momento deve ser gozado ao máximo, não perdendo a esperança de o amanhã também nos surgir.

Com tudo isto, quero dizer que sou apologista do clímax do ensejo, dos afagos do instante, mas em momento algum abdico do meu futuro. Sou sonhador, claro. Pauto-me pelo que me dá prazer no momento, porque o meu presente é influenciado por sonhos de futuro. Necessitando de uma palavra para definir as minhas aspirações, seria: MAIS. Eu quero sempre mais. Não quero conquistar o mundo, não tenho a ambição de viver num trono, mas é sôfrega a minha vontade de experimentá-lo. Se para ser feliz tiver que subir a um trono subirei, porém se tiver que me afastar dele, também, me afastarei.

Gosto de acordar, todos os dias, com uma pequena esperança de hoje ser o dia. Não o dia mais repleto, apenas o que vai ter um pormenor que influenciará toda a minha existência.

Sonhem, sonhem muito!

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