Sorriso ou cara fechada?

Sorriso ou cara fechada? FelicidadeDesconfia de quem sorri muito e foge de quem nunca sorri. Aceita os sorrisos, mas pondera rejeitar as tristezas. Foge da angústia e não hesites em aceitar a alegria.

Vai atrás do mundo. Vai atrás da alegria. Faz tudo o que te faz feliz.

Sorri, sorri muito. Mas não percas a tua seriedade. Assegura que te respeitam, mas aventura-te numa graçola. Rouba sorrisos. Dá sorrisos. Oferece alegrias. Pára tristezas.

Faz o que mandam os livros.

Mas eles são confusos, parece que dizem para sorrir e ficar sério na mesma hora, no mesmo contexto. É complicado. Se quiser ser bom aluno da felicidade, estou sempre confuso. Quando sorrio e quando marco respeito?

Não sei a resposta. Talvez porque a resposta da felicidade não esteja na felicidade em si, como se ela fosse um jarro de centro de mesa. Talvez a felicidade não exista. E existia, sim, uma espécie de paz interior, que nos coloca a sorrir, mesmo quando não sorrimos por fora. Porque é o que nos faz estar bem connosco. Não nascemos para sermos todos felizes – segundo o estereótipo criado -, nem bem dispostos, nem bem resolvidos. Talvez tenhamos nascidos todos só para sermos nós próprios. Uns mais sorridentes, outros mais sisudos.

Quando pudermos aceitar isso, talvez estejamos mais próximos da felicidade. Seja ela apresentada num sorriso ou numa cara fechada.

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